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1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e250951, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448948

RESUMO

Este artigo tem por objetivo identificar e discutir alguns estratagemas psicológicos utilizados por movimentos conservadores e autoritários recentemente difundidos no Brasil - em especial, pelo Movimento Escola sem Partido -, em relação a temas como sexualidade e gênero, que atualmente foram incluídos como essenciais à formação escolar. Com esse propósito, empenhamo-nos em compreender a perspectiva cultural em que se apoiam e o modo como a articulam, ideologicamente, para inviabilizar o debate sobre eles. A partir da análise dos Projetos de Lei 246/2019 e 1859/2015, identificamos estratégias conservadoras que, autoritariamente, deslegitimam sua inclusão na formação escolar. Dentre elas, pareceu-nos urgente investigar a instrumentalização da religião, pois favorece a subordinação da crença religiosa, sobretudo associada ao conservadorismo moral imbricado na tradição cristã brasileira, ao discurso político autoritário. Assim como os movimentos fascistas que, nos Estados Unidos da década de 1930, reivindicavam um ordenamento autoritário e opressor da sociedade por meio do apelo a conteúdos religiosos instrumentalizados para esse fim, atualmente, o discurso religioso também é utilizado como forma de suscitar adesão ao conservadorismo social e político e de justificar preconceitos arraigados. Constatamos que a instrumentalização da religião é uma forma de justificar a permanência de valores conservadores na escola e na sociedade, bem como de reiterar o modelo de família heterossexual monogâmica e a ordem patriarcal. Por meio de estratagemas como esses, os movimentos conservadores e autoritários, articulados em função da negação da diversidade sexual e de gênero, impedem que a escola se constitua como espaço democrático e diverso.(AU)


This paper identifies and discusses the psychological ploys employed by recent conservative and authoritarian movements in Brazil, particularly the School without Party movement, against topics like sexuality and gender, which are currently included as essential to school education. To do so, we sought to understand their cultural basis and how they are ideologically articulated to prevent school debate around these topics. By analyzing Bills 246/2019 and 1859/2015, we identified some conservative strategies that authoritatively delegitimize their inclusion in school education. Chief among them is the instrumentalization of religion, since it favors subordinating religious belief, mainly associated with traditional Christian moral conservatism, to authoritarian political discourse. Similar to the fascist movements in the 1930s United States that claimed an authoritarian and oppressive ordering of society by appealing to religious content, religious speech is currently instrumentalized to encourage social and political conservatism adherence and to justify deep-seated prejudices. Religion instrumentalization is used to justify upholding conservative values at school and in society, as well as to reiterate the monogamous heterosexual family model and patriarchy. Through such ploys, authoritarian and conservative movements, articulated around denying sexual and gender diversity, prevent the school from becoming a democratic and diverse environment.(AU)


Este artículo tiene por objetivo identificar y discutir algunas de las estratagemas psicológicas que utilizan los movimientos conservadores y autoritarios, difundidas recientemente en Brasil, en particular por el Movimiento Escuela sin Partido, con relación a temas como sexualidad y género, que actualmente se incluyeron en la formación escolar. Con este propósito, se pretende comprender la base cultural en la que se han apoyado y cómo la articulan ideológicamente para hacer inviable el debate sobre ellas. A partir de análisis de los Proyectos de Ley 246/2019 y 1859/2015, se identificaron estrategias conservadoras que, autoritariamente, deslegitiman la inclusión de estos temas en la formación escolar. Entre ellas, parece urgente analizar la instrumentalización de la religión, porque favorece la subordinación de la creencia religiosa al discurso político autoritario, sobre todo asociada al conservadurismo moral presente en las vertientes del cristianismo brasileño. Al igual que los movimientos fascistas en los Estados Unidos en los años 1930 que reivindicaban una planificación autoritaria de la sociedad mediante un llamado a contenidos religiosos instrumentalizados, actualmente se utiliza el discurso religioso como forma de promover la adhesión al conservadurismo social y político y de justificar los prejuicios. Se constata que la instrumentalización de la religión es un modo de justificar la permanencia de valores conservadores en la escuela, así como de confirmar el modelo de familia heterosexual monógama y el orden patriarcal. Estos estratagemas que son utilizados por los movimientos conservadores y autoritarios, articulados en función de la negación de la diversidad sexual y de género, impiden que la escuela sea democrática y diversa.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política , Religião , Instituições Acadêmicas , Sexualidade , Identidade de Gênero , Sistemas Políticos , Psicologia , Psicologia Social , Política Pública , Racionalização , Papel (figurativo) , Ciência , Educação Sexual , Autoritarismo , Classe Social , Meio Social , Previdência Social , Fatores Socioeconômicos , Estereotipagem , Ensino , Pensamento , Transexualidade , Inclusão Escolar , Bissexualidade , Desenvolvimento Tecnológico , Saúde Mental , Comissão de Ética , Comunismo , Diversidade Cultural , Feminismo , Vida , Discurso , Modernização do Setor Público , Cultura , Capitalismo , Poder Público , Atenção à Saúde , Democracia , Protestantismo , Grupos Raciais , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Economia , Educação , Educação Profissionalizante , Escolaridade , Metodologia como Assunto , Estudos Populacionais em Saúde Pública , Saúde Reprodutiva , Sexismo , Tutoria , Fascismo , Ativismo Político , Práticas Interdisciplinares , Etnocentrismo , Extremismo , Opressão Social , Transversalidade de Gênero , Vulnerabilidade Sexual , Normas de Gênero , Binarismo de Gênero , Estudos de Gênero , Políticas Inclusivas de Gênero , Respeito , Políticas Públicas Antidiscriminatórias , Liberdade de Religião , COVID-19 , Governo , Hierarquia Social , Direitos Humanos , Individualidade , Manobras Políticas , Princípios Morais
2.
Rev. adm. pública (Online) ; 56(3): 373-392, mai.-jun. 2022. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1387589

RESUMO

Resumo O artigo investiga as condições institucionais para a transversalidade de gênero em políticas para mulheres e população LGBTQIA+ no Estado do Rio Grande do Norte (RN), em suas desarticulações com o Governo Federal, no período de 2003 a 2021. Para isso, realizamos um process tracing das condições institucionais (instâncias e mecanismos) no Rio Grande do Norte, com base em documentos e entrevistas, considerando três níveis de articulação da transversalidade de gênero (intersetorial; participativa e federativa). Os resultados indicam que a estruturação de condições institucionais combinou avanços e descontinuidades, cuja trajetória teve na orientação ideológica dos governos fator decisivo. Não identificamos um sistema federativo de transversalidade de gênero, caracterizado por dinâmicas colaborativas e dialógicas entre entes federativos. Quando existente, a articulação federativa aproximou-se de um padrão top-down, por meio, principalmente, da indução. Esses achados apontam potencialidades e limites das condições institucionais para a transversalidade de gênero de forma perene.


Resumen El artículo investiga las condiciones institucionales para la transversalidad de género en las políticas para las mujeres y LGBTQIA+ en el Estado de Rio Grande do Norte (RN), en su (des)articulación con el Gobierno Federal, de 2003 a 2021. Para ello, realizamos un process tracing de las condiciones institucionales de las políticas (instancias y mecanismos) en RN, a partir de documentos y entrevistas, considerando tres niveles de articulación (intersectorial, participativo y federativo). Los resultados sugieren que la estructuración de las condiciones institucionales estuvo marcada por una combinación de avances y discontinuidades, cuya trayectoria tuvo un factor determinante en la orientación ideológica de los gobiernos. No identificamos un sistema federal de transversalidad de género, con dinámicas colaborativas y dialógicas entre las entidades federativas. Cuando existió, la articulación federativa se acercó a un patrón top down, principalmente a través de la inducción. Estos hallazgos apuntan potencialidades y límites de las condiciones institucionales para la perennidad de la transversalidad de género.


Abstract The article investigates the institutional conditions for gender mainstreaming in policies for women and the LGBTQIA+ population in the Brazilian State of Rio Grande do Norte (RN), regarding their (dis)connection with the Federal Government, from 2003 to 2021. Based on documents and interviews, we carried out process-tracing of the institutional conditions of these policies (entities and mechanisms) in RN, considering three coordination levels (intersectoral, participatory, and federative). The results indicate that the structuring of institutional conditions was marked by a combination of advances and discontinuities of which the ideological orientation of governments was the decisive factor. We did not identify a federative system of gender mainstreaming characterized by collaborative and dialogic dynamics between federative entities. When present, federative coordination favoured a top-down approach, mainly through induction. These findings point to the potential and limits of institutional conditions for gender mainstreaming in a sustainable fashion.


Assuntos
Política Pública , Organizações , Transversalidade de Gênero , Identidade de Gênero
4.
La Plata; Ministerio de Salud de la Provincia de Buenos Aires. Área de Comunicación de la Subsecretaría de Salud Mental, Consumos Problemáticos y Violencia de Género; 2021. 82 p. tab.
Monografia em Espanhol | LILACS, InstitutionalDB, BINACIS, UNISALUD, Redbvs | ID: biblio-1359729

RESUMO

Este documento, resultado del trabajo conjunto con el Ministerio de las Mujeres, Políticas de Género y Diversidad Sexual de la Provincia de Buenos Aires, define los lineamientos centrales de las políticas sanitarias que orientan los abordajes de las violencias familiares y por razones de género en el sistema sanitario bonaerense (...) Se parte de la perspectiva de género y el enfoque de derechos humanos para plantear en qué términos se concibe el abordaje integral de estas violencias. Por ello, en el tomo I, se desarrollan conceptos tales como género, patriarcado, interseccionalidad, heteronormatividad, violencias por razones de género en sus diferentes tipos y modalidades. Y, a su vez, definiciones acerca de las implicancias y el sentido de los abordajes que promueven la integralidad, la corresponsabilidad, la interdisciplina, la participación comunitaria y el trabajo en red. Con este bagaje presentado previamente, el tomo II está orientado a desarrollar las bases del proceso de abordaje integral de la temática, haciendo hincapié en la transformación del modelo de atención de las violencias y en la importancia del sistema de información y registro de las violencias familiares y por razones de género del sistema sanitario, para conocer la magnitud del problema, las características y los contextos en los que se produce y las respuestas que se ofrecen, a fin de planificar, de manera situada, acciones de promoción, prevención y abordaje. El tomo III presenta la normativa específica vinculada a la problemática. En el plexo normativo se focaliza en el cruce entre violencias y salud, puntualizando los derechos vinculados al acceso a la salud, a la información, a la privacidad y confidencialidad y a la disposición sobre el propio cuerpo, entre otros. (AU)


Assuntos
Humanos , Argentina , Mulheres , Violência de Gênero , Diversidade de Gênero , Transversalidade de Gênero , Perspectiva de Gênero , Políticas Públicas Antidiscriminatórias , Direitos Humanos , Planos e Programas de Saúde , Participação da Comunidade , Redes Comunitárias , Atenção à Saúde , Identidade de Gênero , Papel de Gênero , Mobilidade Ativa , Política de Saúde , Serviços de Saúde
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(11): 4593-4600, nov. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133040

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a influência da paridade no aleitamento materno e na introdução da alimentação complementar nos primeiros seis meses de vida. Estudo longitudinal com uma amostra de conveniência de pares mães-filhos, selecionados no pós-parto e acompanhados até o sexto mês de vida, de 2011 a 2016, em Porto Alegre, Brasil. Foi analisado o tempo da primeira mamada após o nascimento, a prática e o tempo de aleitamento materno, o consumo de outros leites e a introdução da alimentação complementar. A amostra consistiu de 161 díades, com 74 primíparas e 87 multíparas. As multíparas iniciaram antes o aleitamento materno nas primeiras 24 horas pós-parto (p = 0,019). A oferta de outros leites não mostrou diferença em relação à paridade, assim como o momento da introdução alimentar; ainda que tanto primíparas como multíparas o fizeram antes dos quatro meses de vida. A paridade pareceu influenciar o momento da primeira oferta do aleitamento materno, mas não a introdução da alimentação complementar, apesar de esta ter ocorrido precocemente. Neste sentido, se faz necessária a maior difusão de informações sobre aleitamento materno e alimentação infantil durante a assistência pré-natal e puericultura, para melhoria da saúde materno-infantil.


Abstract This article aims to evaluate the influence of parity on breastfeeding and introduction of complementary feeding in children up to six months after childbirth. Longitudinal study conducted through a convenience sample of mother-child pairs, selected at postpartum and accompanied until the sixth month of infant's life, between 2011 and 2016, in Porto Alegre, Brazil. There was an analysis of the time taken in the first feeding after birth, practice and time of breastfeeding, consumption of other types of milk and introduction of complementary feeding. The sample consisted of 161 dyads, with 74 primiparous and 87 multiparous. Multiparous women breastfed their babies sooner in the first 24 hours post-partum (p = 0.019). The offering of other kinds of milk showed no difference in relation to parity, as the moment of introduction to infant nutrition, although both primiparous and multiparous did it before the age of four months. Parity seemed to influence the timing of first breastfeeding offer, but not the introduction of complementary feeding, although this occurred in an early way. In this sense, it is necessary to disseminate more information about breastfeeding and infant feeding during prenatal and childcare, to improve maternal and child health.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Criança , Aleitamento Materno , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente , Brasil , Estudos Longitudinais , Transversalidade de Gênero
7.
E-Cienc. inf ; 9(2): 18-46, jul.-dic. 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, SaludCR | ID: biblio-1089865

RESUMO

Resumen Este artículo presenta un mapeo sobre la implementación de la política lingüística de uso de lenguaje inclusivo de género en las revistas científicas de la Universidad de Costa Rica que se encuentran en el Portal de Revistas. La información analizada se basó en una revisión documental de los sitios web de las publicaciones del Portal de Revistas de la universidad, las respuestas a un cuestionario en línea con una muestra por conglomerado que resulta representativa dentro de los títulos y, por último, en observaciones y comentarios de personas encargadas de procesos editoriales. Uno de los principales hallazgos refiere a que un 66 % de revistas no ha discutido en sus comités editoriales la política de lenguaje inclusivo de género de la Universidad, que data del año 2003, y el restante 34 % que sí lo ha hecho, se encuentra en distintos niveles de proximidad respecto a la implementación de dicha política lingüística. En la discusión se toman en cuenta distintas características de las revistas, el proceso editorial y el contexto para proponer mejoras en la implementación de esta política universitaria.


Abstract: The aim of this paper is to present a mapping on the implementation of the language gender fair use of language in the academic journals of the University of Costa Rica that are part of Portal de Revistas (official website of the journals). The analyzed information is based on a documental review of the websites of each title in the research website, the answers to an online questionnaire with a cluster sampling that results representative for the total number of journals, and the observations and comments of the people in charge of the editorial processes. One of the main findings is that 66% of the editorial committee of the journals has not discussed the university policy of gender fair use of language (stablished in 2003) and the other 34%, that has discussed this subject, presents different levels of proximity to the execution of this language policy. In the discussion, we take into consideration the characteristics of the journals, the editorial process, and the context to purpose improves in the implementation of this university policy.


Assuntos
Publicações Periódicas como Assunto/tendências , Universidades , Transversalidade de Gênero , Estudos de Gênero , Perspectiva de Gênero , Políticas Inclusivas de Gênero , Costa Rica
8.
Rev. cuba. med. trop ; 71(3): e375, sept.-dic. 2019.
Artigo em Espanhol | CUMED, LILACS | ID: biblio-1093572

RESUMO

Introducción: El fortalecimiento de la estrategia de prevención de VIH/sida en Cuba incluye la transversalización de una estrategia de género como enfoque fundamental de las acciones. Objetivo: Caracterizar la inclusión del enfoque de género en la evolución de las estrategias de prevención y control del VIH/sida en Cuba. Métodos: Se realizó un estudio cualitativo desde enero a junio de 2015. Se triangularon datos de documentos oficiales del Programa de Prevención y Control de VIH/sida en Cuba y de entrevistas a expertos. Se utilizó una estrategia inductiva y deductiva de análisis con el programa QSR Nvivo10. Resultados: Se identificaron tres momentos claves en la incorporación de un enfoque de género en la respuesta nacional a la epidemia de VIH/sida en Cuba. Como elementos importantes se encontró el trabajo con hombres que tienen sexo con hombres y mujeres como grupos vulnerables y, posteriormente, la inclusión de iniciativas de género en apoyo al componente educativo de la estrategia nacional. Conclusiones: La inclusión de la perspectiva de género en las políticas de prevención aporta claridad sobre los mecanismos que reproducen las brechas de género y permite plantear acciones concretas para la reducción de estas desigualdades(AU)


Introduction: Strengthening the HIV AIDS prevention strategy in Cuba includes mainstreaming a gender strategy as a fundamental approach to actions. Objective: Characterize the incorporation of the gender approach in the evolution of HIV/AIDS prevention and control strategies in Cuba. Methods: A qualitative study was conducted from January to June 2015. Triangulation was performed of data obtained from official documents of the Cuban HIV/AIDS Prevention and Control Program and from interviews with experts. Analysis was based on an inductive and deductive strategy supported by the software QSR Nvivo10. Results: Three key moments were identified in the incorporation of a gender approach into the national response to the HIV/AIDS epidemic in Cuba. Important elements include the work with women and with men who have sex with men as vulnerable groups, and the eventual incorporation of gender initiatives in support of the educational component of the national strategy. Conclusions: Incorporation of the gender perspective into HIV/AIDS prevention policies sheds light on the mechanisms that reproduce gender gaps and makes it possible to devise concrete actions aimed at reducing inequality(AU)


Assuntos
Humanos , Infecções por HIV/prevenção & controle , Transversalidade de Gênero , Cuba , Estudos de Avaliação como Assunto
10.
Rev. cient. Esc. Univ. Cienc. Salud ; 6(2): 5-11, jun.-dic. 2019. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1103612

RESUMO

El uso de métodos anticonceptivos constituyen un problema de salud pública, sociocultural y económico cuyo origen es la deficiente información y poca participación del hombre por la escasa oferta de métodos anticonceptivos para ellos y el tabú en la sociedad sobre el tema. Objetivo: Describir el conocimiento y participación del hombre en el uso de métodos anticonceptivos para prevenir embarazos en las carreras de ingenierias de la Universidad Nacional Autonoma de Honduras en el Valle de Sula (UNAH/VS) el I semestre del 2018. Pacientes y métodos: Estudio cuantitativo, no experimental, transversal, descriptivo. Instrumento tipo cuestionario. Población: 3,328 estudiantes, muestra probabilística estratificada 296, integradas así: ingeniería eléctrica 97, ingeniería mecánica 51, ingeniería civil 71, ingeniería industrial 77. Resultados: El 76% tenía conocimiento sobre métodos anticonceptivos, el 24% no. El 65% usaba un método anticonceptivo y 35% preferia que la mujer lo usara. Entre los que prefirieron el uso de métodos anticonceptivos, 59% usaba el condón y 41% el coito interrumpido. Entre los que no usaban métodos (35%), 27% es porque sus parejas no le solicitan utilizarlo, 20% no les gusta, 15% no les interesa, 10% no es para hombres, 28% no tiene tiempo. Conclusiones: más de tres cuartas partes de los entrevistados tienen conocimiento sobre los métodos anticonceptivos, pero de estos solo el 65% lo practica utilizando el condón y coito interrumpido que tienen menos porcentajes de éxito. En síntesis, se refleja que la mayoría de hombres no participan de manera recíproca con la mujer en evitar un embarazo no planificado...(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Anticoncepção/métodos , Transversalidade de Gênero , Estudantes , Identidade de Gênero
11.
Saúde Soc ; 28(2): 132-146, abr.-jun. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1014574

RESUMO

Resumo O artigo desdobra-se de pesquisa documental inscrita nos campos dos estudos de gênero e culturais e discute alguns dos modos pelos quais o gênero atravessa as proposições da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem (PNAISH). Para isso, toma como referência um contexto discursivo em que termos como integralidade e equidade são reiteradamente apresentados e acionados, na direção de instituir propostas educativas e de cuidado voltadas à saúde e à educação de homens adultos. Argumentamos que, ao mesmo tempo em que essa amplitude coloca sob suspeita determinadas formas de viver a masculinidade, ela não desloca a centralidade dos processos curativos e parece contribuir para impregnar a política com uma visão utilitária, individualizando e culpabilizando os homens por seu distanciamento dos serviços de saúde.


Abstract This study stemmed from a documental research in the fields of Gender Studies and Cultural Studies, and discusses some of the ways that gender is regarded in the propositions of the PNAISH. To do so, it considers a discursive context in which words such as integrality and equality are repeatedly presented and used to launch educative and care proposals intended for adult men's health and education. We argue that, at the same time that such amplitude puts certain ways of experiencing masculinity under suspicion, it does not deviates the focus on the healing processes and seems to contribute to impregnate the policy with a utilitarian view, thus individualizing men and blaming them for their detachment from health care services.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política Pública , Equidade em Saúde , Integralidade em Saúde , Transversalidade de Gênero , Estudos de Gênero , Política de Saúde
12.
Psicol. Estud. (Online) ; 21(3): 523-535, jul.-set. 2016.
Artigo em Inglês, Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1100663

RESUMO

Este artigo apresenta uma discussão acerca da visão do homem enquanto categoria de gênero nas políticas públicas e leis nacionais, especialmente as voltadas para a violência contra mulheres. Para isso, introduz brevemente os feminismos e o estudo de masculinidades como teorias e epistemologias que norteiam a análise de 17 documentos oficiais brasileiros, selecionados para este estudo. Esta análise objetiva clarificar como o homem genderificado é entendido nos textos de diferentes documentos ao longo dos anos. Discute como a elaboração de leis pode possibilitar um novo discurso de responsabilização para além da punição desses homens. Também investiga a normatização de alguns grupos existentes com homens autores de violência contra mulheres em território nacional. Conclui defendendo a importância dessas reflexões para as discussões sobre gênero e masculinidades, em busca de um sistema mais efetivo de prevenção e erradicação da violência contra mulheres. Argumenta e problematiza a favor tanto da modificação da maneira como essa categoria é abordada nos documentos oficiais, quanto da formalização de espaços de responsabilização e reflexão para os homens autores de violência contra mulheres.


This article discusses the view of man as a gender category in public policies and national laws, especially those focused on violence against women. With this objective, it contextualizes the studies of feminisms and masculinities as theories and epistemology that guide the analysis of 17 official Brazilian documents selected for this study. This analysis seeks to clarify how the gendered man has been understood in various documents over the years. It discusses how the formulation of laws can provide a new accountability approach beyond the punishment of these men. It also investigates the regulation of some of the existing groups of men ho have used violence against women in the country. It finalizes claiming the importance of these reflections for the debate on gender and masculinities in pursuit of a more effective system of prevention and eradication of violence against women. It discusses and argues in favor of both hanging the way this category is addressed in official documents, and formalizing spaces for reflection for men who have used violence against women.


Este artículo presenta una discusión acerca del hombre como una categoría de género en las políticas públicas y leyes nacionales, especialmente aquellas direccionadas a la violencia contra mujeres. Para eso, introduce los feminismos y los estudios de masculinidades como teorías y epistemologías que dirigen el análisis de 17 documentos oficiales brasileños seleccionados para este estudio. Este análisis tiene como objetivo tornar claro como el hombre generalizado es comprendido en diferentes documentos al pasar de los años. Discute como la construcción de leyes puede posibilitar un nuevo discurso de responsabilidad más allá de la punición de estos hombres. Además, investiga la normalización de algunos grupos existentes con hombres autores de violencia contra mujeres en território nacional. Concluye haciendo defensa a la importancia de estas reflexiones para las discusiones sobre género y masculinidades, en busca de un sistema más efectivo de prevención y erradicación de la violencia contra mujeres. Argumenta y problematiza en favor tanto de la modificación de la manera como esta categoría es abordada en los documentos oficiales, como de la formalización de espacios de responsabilidad y reflexión para los hombres autores de violencia contra mujeres.


Assuntos
Humanos , Masculino , Política Pública/legislação & jurisprudência , Jurisprudência , Feminismo , Violência contra a Mulher , Masculinidade , Transversalidade de Gênero , Políticas Públicas Antidiscriminatórias
14.
Rev. cuba. salud pública ; 40(3)jul.-set. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: lil-717251

RESUMO

Objetivo: analizar los indicadores de la distribución por sexo de profesionales médicos en el Ministerio de Salud Pública de Ecuador y en estudiantes de medicina de universidades públicas y privadas y su implicación en la planificación del recurso humano en salud. Métodos: diseño transversal a partir de dos bases de datos: a) profesionales médicos del Ministerio de Salud Pública período 2008-2012, b) estudiantes de las 21 facultades ecuatorianas de medicina, cohortes 2000-2013. La descripción se realizó con proporciones y con intervalos de confianza 95 por ciento calculado mediante la distribución binomial. Resultados: el Índice de Paridad por Género entre los médicos de 26 a 29 años de edad que ingresaron al ministerio en el 2008 fue 2,36 y en el 2012 fue 1,41. La presencia de vacantes entre el 2008 al 2012 se incrementó en 6,1 veces. Entre los estudiantes de medicina que ingresaron en el 2008 el Índice de Paridad por Género fue 1,37 en las universidades públicas y 1,42 en las privadas, mientras que el índice de los estudiantes que se graduaron al terminar la carrera en las universidades públicas fue 1,02 y en las privadas 0,63. Conclusiones: el Índice de Paridad por Género en el grupo de los profesionales médicos para el 2012 es menor que en el 2008. Aunque ingresan más mujeres que hombres a estudiar medicina, el número de mujeres que se gradúan es menor. Las políticas de recursos humanos en salud requieren tomar en cuenta la perspectiva de género para afianzar el Buen Vivir(AU)


Objective: to describe indicators of distribution by gender of medical doctors working in the Ecuadorian Ministry of Public Health and of medical students at state and private universities in the country, and the implications for human resource planning. Methods: a cross-sectional design study based on two databases: a) medical professionals working at the Ministry of Public Health from 2008 to 2012, and b) students from the twenty one medical schools in Ecuador; 2000-2013 cohorts. The description used proportions and CI95 percrent calculated according to binomial distribution. Results: the Gender Parity Index among doctors aged 26 to 29 years, who started working for the Ministry of Health in 2008 was 2.36, and in 2012 was 1.41. The amount of vacancies from 2008 to 2012 increased 6.1 times. Among the medical students who started in 2008, the Gender Parity Index was 1.37 in public schools and 1.42 in private schools whereas this index was 1.02 for students who graduated from public universities in that same year and 0.63 for those of private universities. Conclusions: the Gender Parity Index of the medical professionals at the Ministry of Health in 2012 was lower than that of 2008. Although more women begin the medical studies than men, the number of women who graduate is lower than that of men. Human resource policy in public health must take into consideration the gender perspective in line with the Andean philosophy of Good Living(AU)


Assuntos
Humanos , Transversalidade de Gênero , Ocupações em Saúde/educação , Estudos Transversais , Equador
15.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 40(6): 215-219, 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697411

RESUMO

OBJETIVO: A Medida de Aliança Parental (PAM) avalia a qualidade da relação interparental na prestação de cuidados da criança. O presente artigo apresenta a validação de uma versão portuguesa da medida, bem como examina as qualidades psicométricas de uma versão reduzida com 6 itens do instrumento (PAM-R). MÉTODO: A amostra foi constituída por 182 pais (63% mães), dos quais 72 preencheram um instrumento de avaliação dos problemas de ajustamento psicológico das crianças. RESULTADOS: As análises fatoriais confirmatórias não corroboraram a estrutura dos dois modelos testados. No entanto, excelentes valores foram encontrados nos índices de adequação do modelo da PAM-R. Não foram encontrados erros de especificação no modelo unidimensional testado, o que suporta a validade fatorial da versão reduzida da PAM. A PAM-R apresentou excelentes valores de consistência interna e uma correlação negativa e significativa com a medida de problemas de ajustamento das crianças. CONCLUSÕES: PAM-R emerge como uma medida que possibilita a avaliação do impacto das dimensões familiares no funcionamento e desenvolvimento psicológico das crianças, em contextos de prestação de cuidados de saúde primários.


OBJECTIVE: The Parenting Alliance Measure (PAM) assesses the quality interparental relationship in childbearing. The present study aims to validate the Portuguese version of this measure and also develop and examine the psychometric properties of a 6-items short-version of PAM (PAM-R). METHOD: The sample was composed by 182 parents (63% mothers), 72 of them filled in a questionnaire regarding psychological adjustment problems of their children. RESULTS: Confirmatory Factorial Analyses did not support the structure of the PAM's two tested models. However, PAM-R showed excellent fit. Specification errors were not found in the tested unidimensional model that supports the factorial validity of the short-version of PAM. The PAM-R showed excellent values of internal consistency and a significant and negative correlation between PAM-R and children's behavior problems was found. DISCUSSION: PAM-R emerges as a measure that enables the assessment of the effects of the family dimensions on children's psychological development and adjustment in primary health care settings.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Relações Pai-Filho , Transversalidade de Gênero , Estudos de Validação como Assunto
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